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A cada dia me apaixono mais pelo trabalho com crianças com necessidades educativas especiais. Neste blog quero apresentar estratégias, informações e acima de tudo contribuições práticas para que estes sujeitos tenham possibilidades claras de aprendizagens. Confiram!!! Minhas credenciais: Sou Pedagogo; - Psicopedagogo Clínico e Institucional; - Assistente Social CRESS-Ba 8283.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fazendo o que mais gosto

FAZENDO O QUE MAIS GOSTO
1. Objetivo
Investigar o tipo de atividade de que mais gosta.
2. Material
Folha tamanho sulfite
Lápis preto
Borracha
3.Procedimento
3.1. Solicita-se ao entrevistado que se desenhe fazendo o que mais gosta.
3.2. Pede-se ao entrevistado que comente o que está ocorrendo no desenho.
3.3. Pede-se ao entrevistado que comente onde está ocorrendo a cena do desenho.
3.4. Pede-se ao entrevistado que comente quando ocorre a cena.
3.5. Realizam-se perguntas complementares que se fizerem necessárias.
Fundamentos
Esta técnica tem a finalidade de investigar nos estratos inconscientes, pré-consciente e consciente, o tipo de vínculo que o sujeito possui consegue mesmo em termos de seus gostos, interesses, necessidades e limitações internas e ex¬ternas na aprendizagem. Freqüentemente não é fácil reconhecer em si mesmo as contradições entre o que se aprende e o que se desejaria aprender, assim como também entre gostos, interesses, necessidades e limitações. Quando existem esses tipos de contradições, o mais comum é que o conflito se manifeste em forma dilemática, ou seja, sem assumir as características de um problema com os pólos da contradição bem definidos, embora este problema não se encontre determinado. A abertura de um espaço de permissibilidade através ,ordem da prova, facilita a explicação do vínculo e suas vicissitudes, o que mesmo tempo que abre uma via de acesso ao entrevistador, facilita a de consciência do entrevistado.
Indicadores mais significativos
Durante a produção gráfica
Indecisão na escolha do tema
O ato de apagar com mudança de tema O ato de apagar objetos sem mudar o tema
Durante a verbalização
Coerência no relato
Coerência entre o relato e o desenho
Contexto espacial e temporal onde ocorre a cena
Alguns significados dos indicadores
Durante a produção gráfica .
A indecisão na escolha do tema pode indicar dois tipos de problemática; uma entre os desejos do sujeito e uma forte proibição do meio foi que internalizada, ou contradições entre diferentes interesses ainda não adequadamente discriminados ou hierarquizados. No primeiro caso, pode-se pensar em um superego sádico inflexivelmente estruturado, e no segundo, tan¬to em uma personalidade confusa ou indecisa, quanto em um momento de novos descobrimentos objetivos e subjetivos; vale dizer, novas atividades não conhecidas e certa dúvida sobre as próprias limitações para sua realização.
O ato de apagar com mudança de tema se conjuga com a indecisão na escolha, porém além de possuir igual significado muitas vezes permite apre¬ciar um processo de escolha e auto-afirmação no germe que resultará suma¬mente útil durante posterior atenção psicopedagógica. Freqüentemente, ao mesmo tempo que o sujeito desenha e apaga, realiza comentários que ajudam na compreensão mais precisa de seu processo interno.
O ato de apagar objetos sem mudar o tema contrariamente à indecisão na escolha e ao apagar com mudança de tema, geralmente costuma indicar a consolidação de uma escolha, e uma marcada tendência ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento. Regularmente, junto com o apagar se acrescentam objetos e detalhes ao desenho.
Durante as verbalizações
A coerência no relato é produto da maior influência da censura sobre o domínio verbal do que sobre a produção gráfica. Evidentemente a linguagem é uma aquisição tipicamente social, que serve para o intercâmbio de idéias e sentimentos, por esse motivo o mesmo se encontra mais submetido às pressões do meio. Durante os relatos é possível observar tanto atos falhos, como contradições e incoerências.
A coerência entre o relato e o desenho é um aspecto complementar do anterior indicador e é revelador dos conflitos sujeito-realidade e do sujeito consigo mesmo. Em relação a este critério de observação, é interessante desta¬car que a contradição pode assumir duas formas: uma total, entre desenho e relato e outra parcial, entre parte ou partes do desenho e do relato. A primeira é indicativa de um vínculo mais conflitivo, enquanto a segunda forma - em princípio - não é tanto.
O contexto espacial e temporal onde ocorre a cena pode significar um âmbito de realização possível ou impossível. Em alguns relatos, ambas as dimensões aparecem associadas, criando uma mesma condição, entretanto, em outros relatos, enquanto o espaço permite a realização, o tempo não e vice-versa. .
BIBLIOGRAFIA:
VISCA. Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas para sua interpretação. 1ª edição - Bueno Aires: Visca & Visca, 2008.
UM MUNDO MELHOR SE CONSTRÓI EM MUTIRÃO

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