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A cada dia me apaixono mais pelo trabalho com crianças com necessidades educativas especiais. Neste blog quero apresentar estratégias, informações e acima de tudo contribuições práticas para que estes sujeitos tenham possibilidades claras de aprendizagens. Confiram!!! Minhas credenciais: Sou Pedagogo; - Psicopedagogo Clínico e Institucional; - Assistente Social CRESS-Ba 8283.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Par educativo

PAR EDUCATIVO
As autoras desta prova são Malvina Oris e Maria Luisa S. de O. Campo, que as usaram amplamente para a avaliação de jovens que ingressavam no nível médio de educação. Paulatinamente sua aplicação se estendeu a crianças da escola primária que apresentavam dificuldades de aprendizagem e depois tanto a adolescentes com dificuldades como a outros que realizavam orientação vocacional.
Depois de ser bem difundida na Argentina, sua aplicação se estendeu ao Brasil, onde hoje também é muito empregada por pessoas que se dedicam à psicopedagogia e por alguns psicólogos clínicos.
Em 1985 Maria Elena CovieIla de Olivero e Cristina Van der Kooy de Palacios, publicaram em Aprendizagem Hoje com o título de Teste "Par Edu¬cativo" o objeto de aprendizagem como meio para detectar a relação vincular latente, um estudo no qual expõem os resultados obtidos em uma investigação dedicada a verificar. a confiabilidade e a validade dos critérios do teste.
I. Objetivo
Investigar o vínculo de aprendizagem.
2. Materiais
Folha tamanho sulfite
Lápis preto
Borracha
3. Procedimento
3.1. Pede-se ao entrevistado que desenhe duas pessoas: uma que ensina e outra que aprende.
3 2. Solicita-se - quando tenha terminado o desenho - que indique como se chamam e qual a idade delas.
3.3. Pede-se que dê um título ao desenho e relate o que está acontecendo nele.
Fundamentos
O vínculo de aprendizagem pode ser abordado investigando a relação: a) com os objetos de aprendizagem, b) com quem ensina e c) de quem aprendem consigo mesmo, nesta situação.
A representação destas três unidades de análise: "objetos", "ensinante" e "aprendente" e de suas relações, são altamente representativas do tipo de vín¬culo que cada ser humano estabelece com a aprendizagem.
Mesmo sendo praticamente impossível detalhar todos os indicadores sig¬nificativos de cada uma das três unidades de análise e suas relações, não deixam de ser critérios válidos lembrar que os objetos de aprendizagem em sua manifestação externa podem ser concretos ou abstratos, lingüísticos, matemá¬ticos, históricos, etc., escolares ou extra-escolares, mas que todos podem ser apreendidos de uma forma instrumental por imagens e operações ou por hábi¬tos, vale dizer como automatismos rígidos e irreversíveis.
Tanto a apreensão instrumental como sua oposta depende tanto de fatores cognitivos como afetivos, os quais podem misturar-se entre si e influir-se com pesos diferentes, razão pela qual o discernimento do valor da influência de cada um é particularmente significativo.
Dois movimentos: de penetração do objeto mediante operações de análises
e do sujeito pelo objeto, em virtude de identificações introjetivas, são fundamentais para que ocorra uma adequada aprendizagem.
A representação do ensinante como facilitador e intermediário possui um valor positivo que implica reconhecimento e capacidade de reparação; opostamente, sua caracterização como perseguidor punitivo denota sentimentos diametralmente opostos, que resultam numa perturbação para atingir as verdadeiras aprendizagens; ou seja, aqueles que, além de consistirem em uma aquisição de conteúdos, conduzem a aprender.
Quem aprende também possui uma "representação de si próprio", representação que pode apresentar-se com diferentes graus de consciência e inconsciência. O sentimento da capacidade que se tem ou não se tem, da modificabilidade da mesma, do grau de tolerância à frustração e muitos outros componentes emocionais são condicionadores do que, no enfoque da Epistemologia Convergente, têm sido denominado de Modelo de Aprendizagem.
Por último cabe acrescentar aos aspectos absolutos de cada unidade de análise, os relativos: distâncias, tamanhos, posições, barreiras, etc., que na maioria dos casos falam por si só sobre esta relação triangular.
BIBLIOGRAFIA:

VISCA. Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas para sua interpretação. 1ª edição - Bueno Aires: Visca & Visca, 2008.




UM MUNDO MELHOR SE CONSTRÓI EM MUTIRÃO

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