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A cada dia me apaixono mais pelo trabalho com crianças com necessidades educativas especiais. Neste blog quero apresentar estratégias, informações e acima de tudo contribuições práticas para que estes sujeitos tenham possibilidades claras de aprendizagens. Confiram!!! Minhas credenciais: Sou Pedagogo; - Psicopedagogo Clínico e Institucional; - Assistente Social CRESS-Ba 8283.

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domingo, 15 de março de 2015

Texto Parte 03 - Na minha sala de aula tem uma criança especial. O que fazer?



Diante disso, quais as condições de aprendizagem dessa criança?

Tendo em mãos estas informações vindas de diferentes fontes, estabelecendo uma rede de apoio com pessoas de dentro e de fora da escola, será possível delinear os caminhos a seguir (abordagem), as metas a atingir (conteúdos) e as ferramentas a utilizar (estratégias), da mesma forma que se pré-estabelecem para todos os alunos. Saber desta criança, conhecer sobre a deficiência, sobre o histórico escolar e de vida é sem dúvida importante, mas acreditar, sem deixar de ser realista, nas possibilidades da inclusão é o que vai permitir que essa seja uma história bem sucedida.

E agora, como inserir esta criança a sala? O que é necessário para que isso ocorra?

Quando falamos de adaptação, estamos nos referindo ao direito que toda criança tem de ter uma aprendizagem personalizada, que respeite seu nível de funcionamento, suas individualidades, suas ideias. Esta personalização deveria acontecer em dois níveis:

NO ENSINO:  é imprescindível personalizar a relação professor-aluno. O professor precisa reconhecer seus próprios sentimentos. Lidar as com limitações de um aluno faz refletir sobre suas próprias, além de estabelecer novas regras e promover a busca de outros caminhos. Questionamentos são necessários, e devem começar com o professor em relação a si mesmo.

NA APRENDIZAGEM: ninguém consegue construir algo a partir do que não sabe, não conhece. Personalizar a aprendizagem da criança significa definir de onde se está partindo, o que ela já sabe e como aprende, para então poder definir o que ela precisa e o que pode aprender, ou seja, onde se quer chegar.

Seria estas ações possibilitadora da inclusão desta criança?

É NECESSÁRIO QUE O PROFESSOR SAIBA:
I - Conhecer a si mesmo
II - Ter mais opções disponíveis para ensinar
III - Reorganizar expectativas para o possível
IV - Caminhar passo a passo
V - Olhar de verdade

Então, o que de fato seria adaptar?

1 - transformar potencial em capacidade;
2 - rever conteúdos na ótica individualizada;

3 - um processo de ir e vir;
4 - estar atento a dificuldades de comportamento que podem comprometer a 
aprendizagem;

5 - a adaptação de conteúdos começa pela adaptação de estratégias de 
relacionamento, conduta e regras de sala;

6 -uso de agenda entre pais e escola, antecipação de conteúdos, favorecer a relação pais-escola-profissionais, estimular a utilização de macetes, estratégias mnemônicas, e todo tipo de comunicação.

7-  um processo flexível, dinâmico, criativo de acordo com o que cada aluno expressa;
8 - requer interesse e motivação, particular a cada aluno;

9 - não é um conceito fechado;

10 - envolve a prática e pretende a funcionalidade;

11 - parte do simples e dominado para o novo;

12 - ter em mente que informação simples e pura não significa necessariamente aquisição 

de conhecimento.


Adaptar nesse caso é fazer o que for possível, dentro do que é possível...

Adequar  apenas a escola, porém, não basta. As mudanças necessárias são maiores do que a instalação de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Elas precisam chegar à sala de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas.

Praça da Bandeira, 530 - Barro Alto-BA

Palestra por Edinei Messias - Psicopedagogo

Veja mais:
 Texto - Parte 01 - Na minha sala de aula tem uma criança especial. O que fazer?
Texto Parte 02 - Na minha sala de aula tem uma criança especial. O que fazer?


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